RELACIONAMENTO: PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO

13/07/2012 13:58

 

Relacionamento com o Pai 
Deus sempre quis manter um relacionamento muito próximo com a Sua criação, ter um 
relacionamento de Pai e Amigo. Então o Senhor fez o homem “a sua imagem e semelhança”
(Gn. 1.27), dotado de faculdades de raciocinar, de expressar emoções e de agir voluntariamente, 
para que assim pudesse manter essa íntima comunhão com o Seu Criador. 
Este era o propósito de Deus para com a humanidade que começou com Adão e Eva: 
1. Afinidade do homem com Deus; 
2. Culto que o homem tributaria a Deus; 
3. Ter comunhão; 
4. Cooperação; e 
5. Lealdade; 
Este relacionamento perfeito e direto que o homem tinha com o Deus foi quebrado, no 
momento em que o pecado entrou no mundo através da desobediência (Gn. 3.1-13), mas Deus 
sempre tentou refazer este relacionamento. 
No Antigo Testamento o sangue dos animais sacrificados era uma ponte que levava o 
povo de Israel a ter acesso a Deus. Os sumo-sacerdotes eram responsáveis em oferecer os 
sacrifícios em favor do povo para perdão dos pecados. Se qualquer sacerdote se apresentasse 
diante de Deus, cheios de pecados eram fulminados. Havia um véu que separava o homem de 
Deus que representava o pecado da humanidade que impedia de ver o Senhor. 
Mesmo com todos esses sacrifícios, algo maior precisaria ser feito em favor dos 
homens. Deus ofereceu Seu Filho Jesus, para que através do Seu sangue refizesse a relação do 
homem com Deus. Foi uma aliança de sangue  em que Jesus veio tirar o pecado do mundo e 
estabelecer a nossa comunhão com o Pai (Rm. 5.10-11). 
O véu que separava já não separa mais (Mt. 27.51; Mc. 15.38; Lc. 23.45). Hoje não 
precisamos de sacrifícios, pois o sangue do Cordeiro imaculado (Jesus) clama a nosso favor 
diante do Pai (Hb. 10.19-22). 
A nossa comunhão e relacionamento com Deus pode ser plena através deste sangue, 
onde todos que se chegam intimamente a Deus em oração pedindo a Ele em nome de Seu Filho 
Jesus será feito (Jo. 14.13-14). JESUS É A PONTE DE ACESSO AO PAI!
Vejamos agora que Jesus sendo o Filho de Deus mantinha um relacionamento muito 
forte e verdadeiro com o Pai. 
9 (Lc. 2.41-49)  Jesus se relacionando com o Pai através de estudo das escrituras 
sagradas. 9 (Mt. 4.1-7) Jesus jejuando e vencendo o maligno com a Palavra de Deus. 
9 (Lc. 22.39-44) Jesus se relacionando com o Pai através da oração. 
Jesus em seus últimos momentos aqui na Terra, fez uma oração a Deus para que a 
humanidade tivesse um relacionamento tão profundo com o Pai a ponto de serem vistos como 
um (Jo. 17.20-23). Está é a relação que Deus deseja para nossas vidas, que venhamos estar tão 
envolvidos com Ele que as características do Senhor façam parte do nosso caráter. 
O que podemos fazer para mantermos esse relacionamento íntimo com o Pai é 
dedicarmos à leitura diária da Bíblia, fazermos estudos bíblicos, praticar os mandamentos, fazer 
jejum com propósito e orarmos diariamente. 
 Relacionamento com o Espírito Santo 
Desde muito tempo já era profetizado sobre o Espírito Santo na Bíblia (Is. 44.3; Is. 
32.15), mas a sua manifestação só aconteceu após a ascensão de Cristo (At. 2.1-4). 
O propósito do Espírito Santo sobre nossas vidas é:
9 Consolar: aliviar a aflição ou o sofrimento, animar, confortar. 
O Espírito Santo é o  Consolador (gr. para “ao lado de” e kletos “chamados”, 
significa encorajador, quem dá força), da qual Jesus disse que enviaria e não nos 
deixaria órfãos (Jo. 14.16). 
Em meio às lutas quando estamos entristecidos, angustiados, sentindo que não 
vamos conseguir, o Espírito Santo vem nos conforta e consola, refrigerando a nossa 
alma, fortalecendo para vencer o dia mal (II Co. 1.4). 
9 Convencer: persuadir, tornar convencido, convicto de algo (Jo. 16.8). 
9 Testificar: atestar, testemunhar (Rm. 8.16; I Jo. 5.7-8). O Espírito Santo é a nossa 
testemunha tanto no céu, como na terra. Testifica diante de Deus em nosso próprio 
espírito. 
9 Interceder: intervir, pedir a favor de alguém (Rm. 8.26-27). Assim como Satanás 
vai diante do Pai para nos acusar, o Espírito Santo tem o papel de interceder a nosso 
favor na presença de Deus, por isso não somos consumidos pela ira de Deus. 
9 Ensinar: transmitir conhecimentos, instruir, educar, ministrar o ensino, treinar, 
corrigir  (I Jo. 2.27). O Espírito Santo e a Palavra cooperam suprindo todas as 
nossas necessidades nos ensinando todas as coisas, ensinamento este que não vem 
de mentes humanas, mas do Espírito Santo. 
9 Trazer estabilidade emocional: através do fruto do Espírito (Gl. 5.22), podemos 
obter equilíbrio em nossa vida, melhorando assim o nosso relacionamento com o 
próximo. 
O relacionamento com o Espírito Santo só pode ser crescente em nossa vida quando nos 
convertemos ao Senhor e damos espaço para Ele agir em nossa vida (Rm. 8.9; Gl. 4.6). Quando 
tomamos essa posição passamos a experimentar a vitória sobre o pecado, descobrimos o que é 
ter uma vida íntima com Deus e enxergamos melhor a vontade de Deus (I Co. 2.9-15). 
Relacionamento com o Filho 
A nossa genuína comunhão com Jesus Cristo está divida em dois pontos fundamentais: 
na participação da Santa Ceia do Senhor e na comunhão com os membros do Corpo de Cristo. 
Quem não participa do Seu Corpo e do Seu Sangue não está em comunhão com Ele e 
não tem a vida eterna (Jo 6.53-58). Ao celebrarmos a Santa Ceia comprovamos a nossa unidade 
com Jesus, compartilhamos da mesma  fé, alegria, sofrimentos e glória  (I Pe. 4.12-14). 
Demonstramos que aceitamos o Seu sacrifício e aguardamos a Sua volta (I Co. 11.23-26). 
Também nos aprofundamos em conhecê-Lo quando temos comunhão como os demais 
membros do Corpo de Cristo, a Sua Igreja (At. 2.42; I Jo. 1.7) e 
desempenhamos a nossa função designada por Deus.